segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Madeira apreendida queima há mais de 12 horas




Após anos de reclamações e indefinições toda a madeira apreendida no pátio da Associação dos Servidores do IBAMA (Assibama), que pertencia a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e que estava sub judice finalmente teve uma destinação, o fogo. O incêndio, que está sendo investigado pela Polícia Federal, e que dura mais de 12 horas, segundo moradores iniciou ontem, 18, por volta das 14 horas e se alastrou rapidamente consumido completamente todas as toras de madeira de lei.

Sem comunicação dos fatos os Militares do Corpo de Bombeiros só foram acionados às 16 horas e desde a tarde até a manhã de hoje permaneceram no local fazendo o rescaldo da área para evitar maiores estragos. “Nós tivemos conhecimento desse incêndio mais infelizmente não pudemos fazer muita coisa”, falou o sargento Albert que juntamente com mais de 30 homens tentavam conter a propagação das chamas.

 
Um dos moradores da área, Gilmar Belo, falou que o fogo pode ter sido provocado por algumas pessoas foram vistas em baixo de uma mangueira no campo do Assibama, ele declarou que houve dificuldade de acionar os bombeiros. “Por volta das 14h eu constatei que existia o principio do fogo e por se tratar de domingo e estar acontecendo o sairé nós não conseguíamos acionar os bombeiros que só chegaram ao local duas horas depois”, declarou o morador que informou que os fortes ventos contribuíram para a destruição.

Durante mais de 12 horas os militares, que ainda permanecem no local, trabalharam para evitar maiores danos. “Nós recebemos a ocorrência do CIOP e imediatamente viemos de Alter do Chão. Nossos militares fizeram o levantamento da área e começaram o rescaldo para prevenir outros acidentes”, informou o comandante que juntamente com 30 militares passaram a madrugada fazendo o rescalda das residências próximas a sede da Assibama e também nas toras do local.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Gecivaldo Vasconcelos, que esteve no local na noite de ontem, todos os levantamentos para apurar a causa do incêndio serão realizadas uma vez que há série de interesses tanto da área quanto da madeira de lei que estava no local. No inicio do ano um incêndio também consumiu aproximadamente 60 toras de madeiras que estavam depositadas no pátio, porém as investigações não contataram se o incêndio foi criminoso.
A ação envolveu também militares do Exército e funcionários da Prefeitura. Mais de 300 mil litros de água foram utilizados até o momento. A Gerência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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