segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tudo outra vez, como as águas que correm no riacho


Cansei de chorar no banheiro e tentar cantar embaixo do chuveiro.
De tentar sentir o gosto da chuva e esperar ouvir o som do infinito.
Não quero sentir pena de mim, mas não consigo me fazer forte, não nesse momento.
Estou cheia de planos, porém mais cheia estou de desencantos, que também fazem parte da vida.
Não quero virar as costas para os meus conceitos e aprender a viver com meus medos.
Sempre e de novo, todo dia, tudo outra vez, como as águas que correm no riacho...
Hoje estou reaprendendo a me inventar, ou adaptar!
A vida é cheia de tropeços, avessos e esse talvez seja meu maior medo.
Tudo outra vez e sempre, sem endereço, sem culpa e preconceitos! afinal se nascí lagarta, quero morrer borboleta.

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